terça-feira, julho 15, 2008

O que falta, não completa. O que sobra, apodrece.


A dor melada em amarelo
Do povo sem chinelo
Faz nas poucas batidas do peito semi-parado
Roupas para um verme:
O verme dos homens do mundo

Dos homens de relógio e caneta

É uma carniceira olhuda, gente-animal
Apanhando todos os dias
Gritando no próprio eco


É que os homens preferem ouvir rock
As moças, passear pelo shopping...


E os mundos seguem em uma eterna desordem forjadamente caduca.


sábado, julho 12, 2008

Gramática-dramática

Não sei o que me deixa mais doente: concerteza ou agente.

Com certeza: A gente.